terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Funcionária do aeroporto boliviano foi afastada da função e pedi refúgio no Brasil

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Celia Castedo Monasterio, funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia), veio até o Brasil nesta última segunda-feira (06), em busca de informações de refúgio aqui em Mato Grosso do Sul. Celia que veio acompanhada de um advogado, foi até a Polícia Federal e o Ministério Público (MPF), na cidade de Corumbá, MS.

Celia e seu advogado chegaram bem cedo, e foram ao departamento de imigração da Polícia Federal, por volta das 08h00min, como faltava ainda 1 hora para abertura das atividades, preferiu não esperar e foi embora. A funcionária da Aasana então resolveu ir até o Ministério Público, prestar esclarecimentos e ir buscar ajuda.

De acordo com a matéria no site de notícias do G1, o delegado plantonista da Polícia Federal, Sérgio Luiz Macedo, afirmou que os dois chegaram antes de iniciarem o expediente do departamento de imigração, que gostariam de saber como faziam para dar entrada em um pedido de refúgio, que é muito comum aqui no Brasil. O delegado informou que eles precisavam esperar os funcionários do setor responsável chegassem, mas Celia e seu advogado não quiseram esperar e foram embora.

Ontem ate tarde da noite um carro com placa da Bolívia estava estacionado na frente do Ministério Público. Segundo informações da procuradora do órgão, Gabriela Tavares, afirmou que Celia e seu advogado estiveram no MPF, e que teria entrado em contato com a sede em Brasília.

A procuradora juntamente com a Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República está solicitando aos órgãos federais medidas cabíveis, de acordo com o direito brasileiro e respeitando as normas internacionais.

Celia teria afirmado as autoridades brasileiras, que alertou o representante da LaMia que o combustível era insuficiente, e que no caso de uma emergência não daria para chegar em outro aeroporto. Ela contou ainda que o tempo de voo era igual à autonomia do avião, que isso não era seguro, e que um plano alternativo faria falta. Ela se referiu à decolagem do avião do aeroporto de Santa Cruz de La Sierra na Colômbia, até o pouso que seria em Medelín na Bolívia, o tempo era de 4h22min, o mesmo tempo registrado de autonomia que tinha a aeronave.

Após o #Acidente que aconteceu na madrugada de terça-feira (29), a funcionária teria sido afastada das atividades, desde a quinta-feira (1).

O avião que caiu com a delegação da Chapecoense, não tinha sinais de combustível, e as últimas conversas do piloto da aeronave com a torre de comando, ele relatou problemas de combustível e falha elétrica total, antes da queda.



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